segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Uma Musica




Como eu amo musica não poderia deixar de escolher alguma para o dia  de hoje. Demorei para achar alguma que pudesse servir para exatamente todos sem ecessão.
Para todos aqueles que estão felizes hoje essa musica ser ve para renovar as esperanças; para ter a certeza quje um amanha esplendoroso nos aguarda....
E como a vida não é feita de rosas a todos essa musica tambem ajuda a mostrar que a força da qual mais necessitamos nos piores momentos está dentro de nós.....

Victor Lima

2012

Presado 2012.
Devo dizer-le que foi muito bom a sua estadia entre nós. 
Durante a sua passagem que devo concordar foi muito rápida, tumultuada e cheia de acontecimentos bons e ruins. Para mim  voce foi muito conturbado, cheio de surpresas, com emoções a flor da pele. Mas como sempre u ano nunca me deixa sem a promessa de algo melhor, por isso te agradesco pela graça de tre me deixado completá-lo e encaro todas dificuldades pelas quais eu passei durante sua passagem como um treinamento de choque para que no próximo ano eu possa atravessar com mais facilidade e menas dificuldades; que eu possa colher aquilo que vim plantando de bom, superando todas as dificuldades com muito mais garra pois sei que voce me deixou preparado. 

Obrigado pela sua estadia 2012. 

Seja Muito Bem Vindo 2013!!!!

Victor Lima


quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Hijo de luna

Conheci esta musica ontem a noite. 
Muito Triste a letra porem muito linda. 
Esppero que todos gostem.... 


Hijo De La Luna

Tonto el que no entienda
Cuenta una leyenda
Que una hembra gitana
Conjuro a la luna
Hasta el amanecer
llorando pedia
Al llegar el dia
Desposar un calé
Tendras a tu hombre
Piel morena
Desde el cielo
Hablo la luna llena
Pero a cambio quiero
El hijo primero
Que le engendres a el
Que quien su hijo inmola
Para no estar sola
Poco le iba a querer

Luna quieres ser madre
Y no encuentras querer
Que te haga mujer
Dime luna de plata
Que pretendes hacer
con un nino de piel
hijo de la luna

De padre canela
Nacio un nino
Blanco como el lomo
De un armino

con los ojos grises
En vez de aceituna
Nino albino de luna
Maldita su estampa
Este hijo es de un payo
Y yo no me lo cayo

Y yo no me lo cayo
Gitano al creerse deshonrado
Se fue a su mujer
Cuchillo en mano
De quien es el hijo?

Me has enganado fijo
Y de muerte la hirio
Luego se hizo al monte
Con el nino en brazos
Y alli le abandono

Luna quiere ser madre
Y no encuentras querer
Que te haga mujer
Dime luna de plata
Que pretendes hacer
con un nino de piel
Hijo de la luna

Y en las noches
Que haya luna llena
Sera porque el nino
Este de buenas
Y si el nino llora
Menguara la luna
Para hacerle una cuna
Y si el nino llora
Menguara la luna para
Hacerle una cuna

(Fool who doesn't understand
A legend tells that a gipsy female
Conjured the moon until dawn
Crying she asked to marry
A gipsy man the next day
"You brown skin"
From the sky spoke the full moon
"In return I want the first child
That you have with him
Because who sacrifices children
For a man is not
Going to love them much"

(Chorus)
Moon you want to be a mother
And you can't find a love
Who makes you a woman
Tell the moon of silver
What you intend to do
With child of skin
Son of the moon

From a cinnamon skinned father
A son was born white
As the back of an "armino"
With gray eyes instead of olive,
Moon's albino son
"Damn this silhoutte!
This is a non-gipsy man's son
And you won't get away with this"

(Chorus)

When the gipsy feels dishonoured
Went towards her woman
Holding a knife
"Whose is this son?
I am sure you have cheated me!"
He hurt her to dead
Then he went to the fiver
With the child in his arms
And left him go into a boat

(Chorus)

And the nights the moon is full
Is because the child is happy
And if the child cries
The moon will diminish
For making a cot.)

Filho da Lua

Tolo é aquele que não entende
Conta uma lenda
Que uma mulher cigana
Conjurou a lua
Até o amanhecer
Chorando, ela pedia
Que ao chegar o dia
Casasse com um cigano
Você terá o seu homem
De pele morena
Desde o céu
Falou a lua cheia
Mas em troca eu quero
O primeiro filho
Que tiver com ele
Porque aquela que sacrifica o seu filho
Para que não fique sozinha
Não parece amá-lo muito

Lua, você quer ser mãe
Mas não encontra um amor
Que lhe faça mulher.
Diga-me, lua de prata,
O que pretende fazer
Com uma criança de pele
Filho da lua.

De um pai com a pele da cor de canela
Um filho nasceu
Branco como a parte traseira
De um arminho

Com olhos cinzas
em vez de verdes
Filho albino da lua
Maldita a sua aparência
Esse não é um filho de um cigano
E isso eu não vou tolerar

E isso eu não vou tolerar
Pensando ter sido desonrado
O cigano foi até sua mulher
Uma faca na mão
De que é este filho?

Você me enganou
E ele a feriu mortalmente
E então ele foi até o bosque
Com a criança nos braços
E a abandonou

Lua, você quer ser mãe
Mas não encontra um amor
Que lhe faça mulher.
Diga-me, lua de prata,
O que pretende fazer
Com uma criança de pele
Filho da lua.

E nas noites em que
a lua está cheia
É porque a criança
está de bom humor
E quando a criança chora
A lua se faz minguante
Para fazer-lhe um berço
E quando a criança chora
A lua se faz minguante
Para fazer-lhe um berço

Tolo é aquele que não entende
Conta uma lenda que uma mulher cigana
Conjurou a lua até o amanhecer
Chorando, ela pedia
Que ao chegar o dia casasse com um cigano
Você terá o seu homem de pele morena
Desde o céu, falou a lua cheia
Mas em troca eu quero o primeiro filho
Que tiver com ele
Porque aquela que sacrifica o seu filho
Para que não fique sozinha
Não parece amá-lo muito

(Refrão)
Lua, você quer ser mãe
Mas não encontra um amor
Que lhe faça mulher.
Diga-me, lua de prata,
O que pretende fazer
Com uma criança de pele
Filho da lua.

De um pai com a pele da cor de canela
Um filho nasceu
Branco como a parte traseira de um arminho
Com olhos cinzas em vez de verdes
Filho albino da lua
Maldita a sua aparência
Esse não é um filho de um cigano
E isso eu não vou tolerar

(Refrão)

Pensando ter sido desonrado
O cigano foi até sua mulher
Uma faca na mão
De que é este filho?
Você me enganou
E ele a feriu mortalmente
E então ele foi até o bosque
Com a criança nos braços
E ali a abandonou

(Refrão)

E nas noites em que a lua está cheia
É porque a criança está de bom humor
E quando a criança chora
A lua se faz minguante
Para fazer-lhe um berço

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Adeus....



Hoje o Brasil e o Mundo amanheceu triste... Os céus precisam de novas idéias por isso levou nosso melhor. 
Perdemos Um dos Construtores do Brasil e do Mundo. 






sábado, 17 de novembro de 2012

Deusa que ouve o meu coração

Não importa como esteja o meu coração, não importa a fase que eu esteja vivendo, não importa nada.
Voce sempre estará atenta ao eu estou vivendo e sempre terá a trilha sonora perfeita para esse momento.
Como não amá-la? Como não ser apaixonado por voce?
Desta vez, eu achei que voce pudesse não ter a minha trilha, e não é que fui surpriendido com uma participação sua com uma musica em espanhol.... Eu Te Amo e sempre irei te amar.

Victor Lima



Não peço licença pra ninguém
Sei o que me dói e o que me faz bem
Ir no fundo e se apaixonar
É viver sem culpa e ter coragem
Quero viver cada segundo inteiro

Sei que é tarde e já passou da hora
Nos diga que é verdade que me adora
Essa noite está radiante amor
Me abraça então me beija agora
A vida passa e o amor não deixo passar

E isso que eu sinto é bem mais que amor
Mudando quase tudo no universo
Estrelas pedem que você se apaixone
Por todos os lugares leio o seu nome
Quero viver de novo o irrepetível
Abrir caminho só para te dar um beijo
Mudar a minha vida te amar sem medo
Porque você é tudo que eu mais desejo
Quero viver de novo o irrepetível

Dame una caricia que me salve,
ese gesto tuyo que es adorable.
La vida es un regalo, ábrelo,
deja que la luna nos empape.
Quiero sentir cada segundo entero.

Mira arriba, la belleza es incontable.
Ante tal grandeza te haces grande,
esta noche estás más que radiante, amor.
Esta noche no te encuentro en mi canción,
los que crearon las noches del tiempo
no se han llevado las noches de amor.

Galaxias que se fundieron en tu pelo,
cambiando el nombre a todo en el universo.
Estrellas que suplican que te enamores
océanos de besos y me sumerjo…
Quiero vivir de nuevo lo irrepetible,
hacer camino sólo por darte un beso.
Quiero vaciar instantes con nuestras manos,
 quiero llenar vacíos que se murieron.

Read more: http://universosanz.blogspot.com/2012/08/letra-irrepetivel-me-sumerjo-ana.html#ixzz2CRU1uOBZ

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

FRENTE DE AÇÃO PRO-XINGU: BELO MONTE PAROU DE NOVO!!

FRENTE DE AÇÃO PRO-XINGU: BELO MONTE PAROU DE NOVO!!: Uma série de protestos de trabalhadores do Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM), responsável pelas obras da hidrelétrica, que iniciaram ...

Cronologia de um desastre anunciado


Publicado em 14 de outubro de 2010 Site: http://www.xinguvivo.org.br 
A polêmica em torno da construção da usina de Belo Monte na Bacia do Rio Xingu, em sua parte paraense, já dura mais de 20 anos. Entre muitas idas e vindas, a hidrelétrica de Belo Monte, hoje considerada a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, vem sendo alvo de intensos debates na região, desde 2009, quando foi apresentado o novo Estudo de Impacto Ambiental (EIA) intensificando-se a partir de fevereiro de 2010, quando o MMA concedeu a licença ambiental prévia para sua construção.
Os movimentos sociais e as lideranças indígenas da região são contrários à obra porque consideram que os impactos socioambientais não estão suficientemente dimensionados. Em outubro de 2009, por exemplo, um painel de especialistas debruçou-se sobre o EIA e questionou os estudos e a viabilidade do empreendimento. Um mês antes, em setembro, diversas audiências públicas haviam sido realizadas sob uma saraivada de críticas, especialmente do Ministério Público Estadual, seguido pelos movimentos sociais, que apontava problemas em sua forma de realização.
A inda em outubro, a Funai liberou a obra sem saber exatamente que impactos causaria sobre os índios e lideranças indígenas kayapó enviaram carta ao Presidente Lula na qual diziam que caso a obra fosse iniciada haveria guerra. Para culminar, em fevereiro de 2010, o Ministério do Meio Ambiente concedeu a licença ambiental, também sem esclarecer questões centrais em relação aos impactos socioambientais. Em abril de 2010, o governo realizou o leilão da usina, apesar das várias ações na justiça contrárias à realização.
Cronologia de Belo Monte
1975 – O aproveitamento hidrelétrico da Amazônia, cujo potencial representa 60% do total do país, figura entre as prioridades do projeto desenvolvimentista de industrialização brasileira e começa a ser diagnosticado na década de 70. A recém-criada Eletronorte, subsidiária da Centrais Elétricas Brasileiras – Eletrobras na Amazônia Legal, inicia os Estudos de Inventário Hidrelétrico da Bacia Hidrográfica do Rio Xingu. O trabalho de mapear o rio e seus afluentes e definir os pontos mais favoráveis para barramentos ficou sob a responsabilidade do Consórcio Nacional de Engenheiros Consultores S.A., integrante do grupo Camargo Côrrea.
1980 – Finalizado o relatório dos Estudos de Inventário Hidrelétrico da Bacia Hidrográfica do Rio Xingu. Para o aproveitamento integral da Bacia do Rio Xingu, foram previstos sete barramentos, que gerariam 19 mil megawatts (MW), metade da capacidade instalada nas hidrelétricas brasileiras à época. Essas usinas representariam o alagamento de mais de 18 mil km2 e atingiriam sete mil índios, de 12 Terras Indígenas, além dos grupos isolados da região.
1980 – A partir das recomendações do relatório final do estudo, a Eletronorte inicia os estudos de viabilidade técnica e econômica do chamado Complexo Hidrelétrico de Altamira, que reunia as Usinas de Babaquara (6,6 mil MW) e Kararaô (11 mil MW).
1986 – Concluído o Plano 2010 – Plano Nacional de Energia Elétrica 1987/2010. Propõe a construção de 165 usinas hidrelétricas até 2010, 40 delas na Amazônia Legal, com o aumento da potência instalada de 43 mil MW para 160 mil MW, e destaca: “pela sua dimensão, o aproveitamento do Rio Xingu se constituirá, possivelmente, no maior projeto nacional no final deste século e começo do próximo”. Os estudos do Plano indicam Kararaô como a melhor opção para iniciar a integração das usinas do Rio Xingu ao Sistema Interligado Brasileiro. Até então, os estudos de Babaquara eram a prioridade.
1988 – O Relatório Final dos Estudos de Inventário Hidrelétrico da Bacia Hidrográfica do Rio Xingu é aprovado pelo Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica (DNAEE), extinto órgão regulador do setor elétrico.
1988 – Paulinho Paikan, líder Kaiapó, Kube-I Kaiapó e o etnobiólogo Darrel Posey, do Museu Emílio Goeldi do Pará, participam, em janeiro, na Universidade da Flórida, em Miami (EUA),de um simpósio sobre manejo adequado de florestas tropicais. Ali, relatam indignados que o Banco Mundial (BIRD) iria financiar um projeto de hidrelétricas no Xingu que inundaria sete milhões de hectares e desalojaria 13 grupos indígenas. Apesar de serem diretamente atingidos, os índios não tinham sido consultados. Foram convidados a repetir o relato em Washington.
1988 – Em março, pelas declarações em Washington, Paiakan e Kube-I são processados e enquadrados na Lei dos Estrangeiros. Quando voltam ao Brasil, recebem o apoio do Centro Ecumênico de Documentação e Informação (Cedi), uma das organizações que originou o Instituto Socioambiental (ISA), que faz campanha mobilizando a opinião pública contra a arbitrariedade. Somente em 16/02/1989, o Tribunal Federal de Recursos decidiria pela concessão de habeas corpus aos dois e também pelo trancamento da ação penal.
Em novembro, lideranças Kaiapó se reúnem na aldeia Gorotire para discutir as barragens projetadas para o Rio Xingu, ocasião em que decidem convidar autoridades brasileiras para um grande encontro com os povos indígenas que seriam afetados pelas usinas. A convite de Paiakan, uma equipe do Cedi participa da reunião na aldeia Gorotire, assessorando os Kaiapó na formalização, documentação e encaminhamento do convite às autoridades.
1989 – Realizado o 1º Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, em fevereiro, em Altamira (PA). Patrocinado pelos Kaiapó, conta com a participação da equipe do Cedi desde o início dos preparativos até a implantação, realização e avaliação do encontro. Seu objetivo é protestar contra as decisões tomadas na Amazônia sem a participação dos índios e contra a construção do Complexo Hidrelétrico do Xingu.
O encontro acaba ganhando imprevista notoriedade, com a maciça presença da mídia nacional e estrangeira, de movimentos ambientalistas e sociais. Reúne cerca de três mil pessoas. Entre elas: 650 índios de diversas partes do país e de fora, lideranças como Paulo Paiakan, Raoni, Marcos Terena e Ailton Krenak; autoridades como o então diretor e durante o governo FHC, presidente da Eletronorte, José Antônio Muniz Lopes, o então presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Fernando César Mesquita, o então prefeito de Altamira, Armindo Denadin; deputados federais; 300 ambientalistas, em torno de 150 jornalistas e o cantor inglês Sting. Durante a exposição de Muniz Lopes sobre a construção da usina Kararaô, a índia Tuíra, prima de Paiakan, levanta-se da platéia e encosta a lâmina de seu facão no rosto do diretor da estatal num gesto de advertência, expressando sua indignação. A cena é reproduzida em jornais de diversos países e torna-se histórica. Na ocasião, Muniz Lopes anuncia que, por significar uma agressão cultural aos índios, a usina Kararaô – nome que significa grito de guerra em Kaiapó – receberia um outro nome e não seriam mais adotados nomes indígenas em usinas hidrelétricas. O evento é encerrado com o lançamento da Campanha Nacional em Defesa dos Povos e da Floresta Amazônica, exigindo a revisão dos projetos de desenvolvimento da região, a Declaração Indígena de Altamira e uma mensagem de saudação do cantor Milton Nascimento. O encontro de Altamira é considerado um marco do socioambientalismo no Brasil.
1990 – A Eletronorte envia ao Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica (DNAEE) o Relatório Final dos Estudos de Viabilidade do Aproveitamento Hidrelétrico de Belo Monte, antiga Kararaô, solicitando sua aprovação e outorga de concessão.
1994 – Novo projeto, remodelado para se mostrar mais palatável aos ambientalistas e investidores estrangeiros, é apresentado ao DNAEE e à Eletrobras. O reservatório da usina, por exemplo, é reduzido de 1.225 km2 para 400 km2, evitando a inundação da Área Indígena Paquiçamba.
1996 – A Eletrobrás solicita autorização à Aneel para, em conjunto com a Eletronorte, desenvolver o complemento dos Estudos de Viabilidade do Aproveitamento Hidrelétrico de Belo Monte.
2000 – Acordo de Cooperação Técnica é celebrado entre a Eletrobrás e Eletronorte com o objetivo de realizar os Estudos de Complementação da Viabilidade do Aproveitamento Hidrelétrico de Belo Monte.
2000 – O Plano Plurianual de 2000-2003 – instrumento de planejamento de médio prazo das ações do Governo Brasileiro apresentado ao Congresso -, nomeado Avança Brasil, contempla Belo Monte não apenas como uma obra estratégica para elevar a oferta de energia do país, mas também como um projeto estruturante do Eixo de Desenvolvimento – Madeira/Amazonas.
2000 – A Fundação de Amparo e Desenvolvimento de Pesquisas (Fadesp), vinculada à Universidade Federal do Pará (UFPA), é contratada para elaborar os Estudos de Impacto Ambiental (EIA) do Complexo Hidrelétrico de Belo Monte.
2001 – O Ministério das Minas e Energia anuncia, em maio, um plano de emergência de US$ 30 bilhões para aumentar a oferta de energia no país. Inclui a construção de 15 usinas hidrelétricas, entre as quais o Complexo Hidrelétrico de Belo Monte, que seria avaliada pelo Conselho Nacional de Política Energética – órgão criado em 1997, vinculado ao Ministério de Minas e Energia, voltado à formulação de políticas e diretrizes de energia – em junho do mesmo ano.
2001- Ainda em maio, o Ministério Público move ação civil pública para suspender os Estudos de Impacto Ambiental (EIA) de Belo Monte, cujo pedido é atendido por uma liminar da 4.ª Vara Federal de Belém, porque não houve licitação para a Fadesp, acusada, entre outros, de elaborar o EIA/RIMA das Hidrovia Araguaia-Tocantins e Teles-Tapajós com uma metodologia questionável sob o ponto de vista científico e técnico; a obra deve ser licenciada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e não pelo governo do Pará, já que o Xingu é um rio da União; e os EIA devem examinar toda a Bacia do Xingu e não apenas uma parte dela.
2001 – Governo edita a Medida Provisória 2.152-2 , em junho, conhecida como MP do Apagão, que, entre outras medidas, determina que o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) estabeleça licenciamento simplificado de empreendimentos do setor elétrico de “baixo impacto ambiental”. Estabelece também o Relatório Ambiental Simplificado, aplicável às hipóteses de obras em que não se exigirá o Estudo de Impacto Ambiental.
2001 – O Movimento pelo Desenvolvimento da Transamazônica e Xingu (MDTX), que reúne 113 organizações sociais, elabora, em agosto, um documento intitulado SOS Xingu: um chamamento ao bom senso sobre o represamento de rios na Amazônia.
2001 – Em setembro, Resolução do Conselho Nacional de Política Energética reconhece Belo Monte como de interesse estratégico no planejamento de expansão de hidreletricidade até 2010.
2001 – A Justiça Federal concede, em setembro, liminar à ação civil pública que pede a suspensão dos Estudos de Impacto Ambiental (EIA) de Belo Monte
2002 – Em janeiro, a Eletrobrás aprova a contratação de uma consultoria para definir a modelagem de venda do projeto de Belo Monte.
2002 – Em março, uma Resolução do Conselho Nacional de Política Energética cria um Grupo de Trabalho (GT) com o objetivo de estudar e apresentar um plano de viabilização para a implantação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. O GT, formado por representantes da Casa Civil da Presidência da República, dos ministérios de Minas e Energia, do Meio Ambiente, da Fazenda, do Planejamento, Orçamento e Gestão; da Eletrobrás, da Eletronorte, da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), da Furnas Centrais Elétricas S.A, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Governo do Estado do Pará, deveria envolver também dois representantes da sociedade civil. Wilson Quintella, presidente da Agência de Desenvolvimento Tietê Paraná, parceira da Eletronorte, entretanto, é o único representante nomeado.
2002 – Em março, a Federação dos Trabalhadores da Agricultura Transamazônica promove debate em Altamira (PA) com a participação de representantes indígenas, igreja, políticos locais, ONGs, confederações e federações de agricultores como a Confederação dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Ministério Público, entre outros.
2002 – A Fundação Viver, Produzir e Preservar (FVPP), o Movimento pelo Desenvolvimento da Transamazônica e Xingu (MDTX), o Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetagri/Regional) e o Conselho Indigenista Missionário – Cimi Norte II enviam, em março, carta ao presidente Fernando Henrique Cardoso pedindo a suspensão de todas as obras de grande impacto na Amazônia, até que haja uma discussão exemplar e a construção de um consenso com a sociedade local.
2002 – Em abril, a Comissão de Minas e Energia realiza audiência pública sobre a construção de Belo Monte, apenas com participantes totalmente favoráveis à obra, entre eles, os deputados federais Nicias Ribeiro (PSDB-PA), Antônio Feijão (PSDB-AP), Josué Bengtson (PTB-PA), Juquinha (PSDB-GO), Marcos Lima (PMDB-MG), Fernando Ferro (PT-PE) e Asdrubal Bentes (PMDB-PA).
2002 – Ainda em abril, o presidente Fernando Henrique Cardoso afirma que a birra de ambientalistas atrapalha o país, referindo-se à oposição e construção de usinas hidrelétricas. “Além do respeito ao meio ambiente, é preciso que haja também respeito às necessidades do povo brasileiro, para que a ‘birra’ entre os diferentes setores não prejudique as obras, porque elas representarão mais emprego.” Ele menciona que o projeto de Belo Monte foi refeito diversas vezes e que tem um “grau de racionalidade” bastante razoável.
2002 – Encontro das Comunidades da Volta Grande do Rio Xingu, em maio. Participantes produzem carta com diversos pedidos às autoridades que estudam e discutem sobre o setor elétrico brasileiro.
2002 – Realizado o 1o Encontro dos Povos Indígenas da Região da Volta Grande do Rio Xingu, em maio, que reúne cerca de 250 representantes da sociedade civil e povos indígenas, para reafirmar posição contrária à construção de Belo Monte.
2002 – Em junho, cópias dos Estudos sobre a Viabilidade de Implantação do Complexo Hidrelétrico Belo Monte são colocadas à disposição dos interessados na sede da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
2002 – Em agosto, resolução do Conselho Nacional de Política Energética prorroga para 30 de novembro o prazo para a apresentação do plano de viabilidade para a implantação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
2002 – Em setembro, MDTX, Fundação Viver, Produzir e Preservar, Prelazia do Xingu, Comissão Pastoral da Terra e Arikafú – Associação dos Povos Xipaya da Aldeia Tukamã enviam carta aos membros do Conselho Nacional de Política Energética exigindo que o órgão tome as providências cabíveis, começando por ouvir todas as partes envolvidas nesse projeto, em especial, os povos indígenas, que nunca tiveram suas proposições consideradas pelo governo.
2002 – O candidato à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva lança em setembro, O Lugar da Amazônia no Desenvolvimento do Brasil, quinto caderno temático de seu programa de governo. Além de citar Belo Monte como um dos projetos de intensos debates na região, o documento também afirma que “a matriz energética brasileira, que se apóia basicamente na hidroeletricidade, com megaobras de represamento de rios, tem afetado a Bacia Amazônica. Considerando as especificidades da Amazônia, o conhecimento fragmentado e insuficiente que se acumulou sobre as diversas formas de reação da natureza em relação ao represamento em suas bacias, não é recomendável a reprodução cega da receita de barragens que vem sendo colocada em prática pela Eletronorte”.
2002 – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Marco Aurélio Mello, nega, em novembro, pedido da União e mantém suspensos os Estudos de Impacto Ambiental de Belo Monte. Segundo o ministro, o artigo 231 da Constituição Federal prevê que é nulo e extinto “todo e qualquer ato” que tenha por objeto a ocupação, o domínio e a posse de terras indígenas, ou a exploração das riquezas naturais do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes. Embora a União tenha argumentado que a Constituição Federal não cita o EIA, o presidente do STF considera que a única ressalva do artigo 231 é a existência de “relevante interesse público da União, segundo o que dispuser lei complementar” e, tal lei, ainda não existe. Também contou o fato de a Fadesp ter sido contratada sem licitação, o que poderia pesar sobre o patrimônio público. A defesa da União de que Belo Monte está voltada ao desenvolvimento do potencial energético nacional foi rebatida pelo presidente do STF pela necessidade de se “proceder com segurança, visando-se a elucidar os parâmetros que devem nortear o almejado progresso” e princípios constitucionais respeitados.
2002 – Ainda em novembro, advogados da Eletronorte analisam com a Advocacia Geral da União (AGU) a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
2002 – A Eletronorte e o Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (UnB) promovem, em novembro, o seminário Dinamismo Econômico e Conservação Ambiental: um Desafio para Belo Monte …e para todos. O objetivo é discutir textos preliminares da pesquisa Dinamismo econômico e conservação ambiental: o caso de Belo Monte, Pará, encomendada pela Eletronorte à UnB, e submeter a críticas os Planos de Desenvolvimento Sustentável da Região de Belo Monte (PDSBM) e o Plano de Inserção Regional (PIR). Entretanto nenhum representante da região, do Ministério Público ou especialista em energia está entre os expositores e debatedores do evento.
2003 – O físico Luiz Pinguelli Rosa assume a presidência da Eletrobrás e declara à imprensa que o projeto de construção de Belo Monte será discutido e opções de desenvolvimento econômico e social para o entorno da barragem estarão na pauta, assim como a possibilidade de reduzir a potência instalada.
2003 (maio) – O governo federal anuncia que vai retomar os estudos de impacto ambiental para a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, obedecendo às recomendações do Ibama e do Ministério do Meio Ambiente.
2004 (fevereiro) – O novo Presidente da Eletrobrás, Luis Pinguelli Rosa, afirma pela imprensa que a Hidrelétrica de Belo Monte deve ser considerada um “projeto nacional” e se compromete a realizar consultas e de negociações em relação à obra.
2005
Julho – O Projeto de Decreto Legislativo (PDC) nº 1.785/05, que autoriza a implantação da Usina Hidrelétrica (UHE) de Belo Monte (PA), é aprovado pela Câmara, no dia 6 de julho. Comunidades locais atingidas não foram ouvidas, conforme determina a Constituição Federal, que afirma que o aproveitamento dos recursos hídricos em Terras Indígenas só pode ser efetivado com “autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas”.
Uma semana depois, o Senado também aprova o projeto (agora denominado PDS nº 343/05) que autoriza implantação de Belo Monte. Segue para promulgação sem que tenham sido ouvidos os nove povos indígenas que poderão ser atingidos seriamente pelo empreendimento.
- De 13 a 15 de julho, em Altamira, um seminário com a presença de vários especialistas discute com a comunidade todas as implicações da construção da usina.
- No dia 14 de julho, é lançado o livro Tenotã-Mõ, Alertas sobre as consequências dos projetos hidrelétricos no Rio Xingu, que tem a participação do ISA. Em artigo na publicação, o professor Oswaldo Sevá, da Unicamp, aponta que, por simulações feitas para o período de 1931 a 1996, a usina só seria capaz de garantir uma potência de 1.356 MW ao longo do ano, com picos de 5 mil MW durante apenas três meses, diferentemente do divulgado pelo governo federal.
- No dia 21/7, ISA, Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Greenpeace e Centro dos Direitos das Populações da região do Carajás entram com representação na Procuradoria Geral da República contra a implantação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte no Pará, aprovada pelo Congresso Nacional. A representação ao procurador-geral da República se baseia no fato de que o Congresso Nacional autorizou os estudos sem ouvir as populações que serão afetadas.
Agosto – Com base na representação encaminhada pelas organizações da sociedade civil, a Procuradoria Geral da República ingressa, no dia 26 de agosto, com Ação Direta de Inconstitucionalidade(Adin) no STF, contra o decreto que autoriza a implantação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte e a realização de Estudos de Impacto Ambiental (EIA) sobre a obra. O procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, pede o deferimento de medida liminar para suspender os efeitos do decreto.
Outubro – Depois de ter apresentado representação ao Procurador Geral da República denunciando irregularidades no Decreto Legislativo 788/05, que autoriza a implantação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte no Rio Xingu, na região de Altamira (PA), o Instituto Socioambiental, em conjunto com o Greenpeace, o Fórum Carajás e a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), ingressa, no dia 10 de outubro, com um pedido de Amicus Curiae(amigo da causa, em português) junto ao Supremo Tribunal Federal para que possa participar da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3573 e demonstrar os problemas existentes com a usina e com o processo que pretende autorizar sua implantação. Na petição apresentada, as organizações trazem ao STF uma série de informações relevantes sobre o projeto e suas conseqüências socioambientais, para que o tribunal possa contextualizar a questão.
Dezembro – Por sete votos a quatro, o Supremo Tribunal Federal (STF) julga inapropriado o meio utilizado, isto é, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), para questionar a constitucionalidade do Decreto Legislativo nº 788/05, que autorizou a implantação de Belo Monte, na região de Altamira, no Pará. A decisão contraria o relator do processo, ministro Carlos Britto, que havia julgado pela aceitação da ação.
2006
Março – O processo de licenciamento ambiental da usina hidrelétrica de Belo Monte é suspenso por liminar concedida no dia 28 de março. Decisão impede que os estudos sobre os impactos ambientais da hidrelétrica prossigam antes que os povos indígenas que seriam afetados pelo empreendimento sejam ouvidos pelo Congresso Nacional.
Outubro – No primeiro debate televisivo dos candidatos à Presidência da República, no dia 8 de outubro, Luis Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) citam os polêmicos projetos de construção das hidrelétricas de Tijuco Alto, no rio Ribeira de Iguape, na divisa entre São Paulo e Paraná, e de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará.
2007
Março – Um ano após a Justiça Federal de Altamira paralisar liminarmente o licenciamento ambiental da usina, ela mesma volta atrás e julga improcedente o pedido do Ministério Público Federal (MPF) de anular o licenciamento ambiental feito pelo Ibama. A decisão abre precedente negativo ao afirmar que o Congresso Nacional pode autorizar a implantação de usinas hidrelétricas em terras indígenas sem necessidade de lei específica e tampouco de consulta aos povos afetados. No dia 16, o Supremo Tribunal Federal já havia autorizado a continuidade do licenciamento ambiental ao derrubar liminar que havia sido proferida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Com a sentença, a decisão do tribunal superior perde eficácia, já que se referia a uma decisão preliminar.
Outubro – Em encontro promovido pelo Ministério Público Federal (MPF) no Pará, reuniundo especialistas na questão energética e representantes de comunidades do rio Xingu para discutir os empreendimentos hidrelétricos na Amazônia, o especialista Glenn Switkes, diretor na América Latina da International Rivers Network, revela os planos da Eletrobrás para barragens no rio Xingu. A informação, contida na revisão do inventário energético do rio, é de que pelo menos cinco barramentos foram considerados possíveis e importantes pela estatal. Se todas virarem realidade, o alagamento total pode chegar a 12 mil km2.
2008
Maio – Encontro Xingu Vivo para Sempre reúne representantes de populações indígenas e ribeirinhas, movimentos sociais, organizações da sociedade civil, pesquisadores e especialistas, para debater impactos de projetos de hidrelétricas na Bacia do Rio Xingu: a construção prevista da usina de Belo Monte, que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). A mobilização ocorre 19 anos depois do I Encontro de Povos Indígenas, realizado em Altamira, que reuniu três mil pessoas – 650 índios – para protestar contra a construção já prevista de cinco hidrelétricas no Rio Xingu, Belo Monte entre elas. Durante o encontro de 2008, índios entram em confronto com responsável pelos estudos ambientais da hidrelétrica de Belo Monte e, no meio da confusão, o funcionário da Eletrobrás e coordenador do estudo de inventário da usina, Paulo Fernando Rezende, fica ferido, com um corte no braço. Após o evento, o Movimento divulga a Carta Xingu Vivo para Sempre, documento final que avalia as ameaças ao Rio Xingu, apresenta à sociedade brasileira um projeto de desenvolvimento para a região e exige das autoridades públicas sua implementação.
- O Tribunal Regional Federal da 1ª. Região, de Brasília, suspende uma liminar da Justiça Federal de Altamira e autoriza a participação das empreiteiras Camargo Corrêa, Norberto Odebrecht e Andrade Gutierrez nos Estudos de Impacto Ambiental da hidrelétrica de Belo Monte. MPF do Pará recorre contra privilégios para empreiteiras e defende necessidade de licitação para escolher os responsáveis pelo EIA-Rima.
2009
Maio – Xingu Vivo para Sempre exige diálogo sobre a Avaliação Ambiental Integrada (AAI) da Bacia do Rio Xingu em carta divulgada após evento ocorrido em Altamira, no Pará. O encontro, que não tem a participação de lideranças indígenas e ribeirinhas, as principais afetadas por obras como a construção de Belo Monte e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), deveria apresentar resultados preliminares da Avaliação Ambiental Integrada (AAI) da Bacia do Rio Xingu e gerar diretrizes para compor a versão final dos estudos. A carta apresentada pelo Movimento exige análise e consentimento dos povos atingidos pelos empreendimentos.
Julho – Xingu Vivo para Sempre divulga carta após declaração do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, de que ‘ambientalistas e ONGs atrapalham a construção das hidrelétricas, penalizando a sociedade com energia mais cara’. O Movimento questiona se os gastos justificam tal empreendimento, cujos estudos de viabilidade econômica ainda não haviam sido entregues pelo consórcio à sociedade, impedindo definição sobre se a energia de Belo Monte será mais barata ou mais cara. No mesmo mês, em reunião com representantes de movimentos sociais do Xingu, procuradores da República, o bispo da Prelazia do Xingu e presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Dom Erwin Kraütler, e cientistas, o Presidente da República garante que Belo Monte só sai após ampla discussão e se for viável. Apesar disso, o leilão para concessão da hidrelétrica é anunciado para 2009. -Indígenas entregam requerimento pedindo a Lula realização de consulta livre, prévia e informada com os povos indígenas que serão atingidos pela construção da usina.
Setembro – São realizadas quatro audiências públicas sobre Belo Monte, em seis dias, nas cidades de Brasil Novo, Vitória do Xingu, Altamira e Belém, revelando as fragilidades dos estudos e diversas lacunas no processo de licenciamento. O EIA completo só é disponibilizado dois dias antes da primeira audiência, sem tempo para uma análise qualificada pelas comunidades atingidas. O Ministério Público Federal (MPF) apresenta recomendação ao Ibama para realização de pelo menos mais treze audiências, de forma a incluir mais regiões que serão atingidas. De acordo com estudos iniciais, a usina de Belo Monte afetará direta e indiretamente 66 municípios e 11 Terras Indígenas.
Outubro – Organizações e redes da sociedade civil divulgam moção contra Belo Monte durante o seminário “Clima e Floresta em debate: REDD e mecanismos de mercado como salvação para a Amazônia?”, realizado em Belém (PA). A ‘Moção de solidariedade aos povos originários e às populações tradicionais do Xingu, contra a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte’ afirma que a aliança entre os povos da floresta será capaz de barrar a ofensiva do grande capital sobre a Amazônia e que Belo Monte não passará. Um painel formado por 40 especialistas lança documento com análises do projeto hidrelétrico de Belo Monte. Os pareceres são entregues ao Ibama para servir como insumo da análise sobre a viabilidade ambiental do projeto, e ao MPF, para verificar se há violações da lei, dadas as graves consequências da obra. – Seminário realizado em 26 de outubro, em Altamira, apresenta e debate, com a sociedade, os resultados da análise do painel de especialistas sobre o Estudo de Impacto Ambiental da hidrelétrica de Belo Monte. – Lideranças Kayapó mandam carta a Lula, pedindo para serem ouvidos em audiência pública sobre Belo Monte. Entre as lideranças que assinam a carta está o cacique Raoni. – Funai libera construção de Belo Monte apesar de não saber quais serão seus impactos sobre os povos indígenas, contrariando seu próprio parecer técnico. Em ofício ao Ibama, o órgão oficial indigenista considera empreendimento “viável, observadas as condicionantes”, embora reconheça que o EIA/Rima de Belo Monte não dimensionou corretamente todos os impactos e tampouco apresentou propostas concretas de como evitar ou diminuir aqueles esperados sobre os povos indígenas da região.
Novembro
- Caso de Belo Monte é apresentado em audiência pública da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, em Washington, capital dos Estados Unidos. O encontro trata do impacto causado pelas grandes barragens na América Latina no que se refere a direitos humanos e meio ambiente. A audiência é uma solicitação de mais de 40 organizações ambientalistas nacionais e internacionais, além de comunidades afetadas, que apresentam as conclusões do relatório “Grandes Barragens na América. É o remédio pior que a doença?”, preparado pela Associação Interamericana para a Defesa do Ambiente (AIDA), em coordenação com várias entidades.
- Indígenas dizem não a Belo Monte em reunião na aldeia Piaraçu, na Terra Indígena Capoto-Jarina (MT), com 284 representantes de 15 diferentes etnias. Motivados pelo fato de o projeto estar sendo levado adiante sem diálogo com as comunidades indígenas e por declaração do ministro Edson Lobão, das Minas e Energia, em setembro, sobre a existência de “forças demoníacas” contrárias aos projetos hidrelétricos, eles ameaçam ir à guerra caso as obras se iniciem.
- Representantes de povos indígenas, ribeirinhos, extrativistas, ONGs, agricultores e movimentos sociais analisam os impactos da construção de Belo Monte e produzem parecer próprio sobre o projeto, durante o II Encontro dos Povos da Volta Grande do Rio Xingu, na Vila da Ressaca. Em carta, os participantes manifestam indignação por que se sentem excluídos do processo e denunciam a falta de esclarecimentos às dúvidas que apresentaram às empresas que elaboraram o EIA e também nas audiências públicas realizadas em setembro.
- No dia 10, Justiça Federal suspende licenciamento e determina novas audiências para Belo Monte, acatando pedido do Ministério Público para que as comunidades atingidas sejam, de fato, ouvidas.
No dia 11, cai a liminar que suspendeu o licenciamento de Belo Monte e o Ibama volta a analisar o projeto. Sem a licença prévia do Ibama, o governo não pode realizar o leilão de concessão do projeto da hidrelétrica, previsto para dia 21 de dezembro.
- Belo Monte é tema de audiência pública no Senado no dia 19. A Comissão de Direitos Humanos de Legislação Participativa debate os termos do EIA com a presença do procurador da República em Altamira (PA), Rodrigo Timóteo.
O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmerman, levanta a possibilidade de que o leilão para a concessão da hidrelétrica, previsto para 21 de dezembro, seja adiado para janeiro de 2010, tendo em vista que o prazo original foi afetado pela falta da licença prévia ambiental. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, diz que a licença do Ibama sai quando todas as pendências estiverem solucionadas.
- Depois de 20 anos, o cantor britânico Sting e o cacique kayapó Raoni reunem-se em São Paulo para conversar sobre a construção da hidrelétrica de Belo Monte, razão que os uniu pela primeira vez, em fevereiro de 1989, em Altamira, no Pará.
Dezembro – A 6ª Câmara de Coordenação e Revisão (Índios e Minorias) do Ministério Público Federal promove Audiência Pública sobre a construção da usina, dia 1º, em Brasília, com o objetivo de obter explicações definitivas sobre a insistência do governo federal em construir o empreendimento e seus reais impactos e conseqüências, com a presença das autoridades envolvidas na construção da usina. Entretanto, o governo não comparece. Funai, Ibama, Ministério de Minas e Energia, Eletrobrás e Eletronorte, órgãos diretamente relacionados à obra, nem mandam representantes.
- Diversos representantes de povos indígenas (Arara, Guarani, Juruna, Kaiapó, Xavante, Xipaia, Xicrin e Yanomami) presentes lançam um manifesto, denunciando o descaso do governo federal. O texto fala de 20 anos de luta dos povos indígenas contra o projeto de Belo Monte e conclui com a mensagem de que o Rio Xingu pode virar um “Rio de sangue”.
- No dia 2, indígenas e ribeirinhos fazem ato na rampa do Senado contra hidrelétrica de Belo Monte, após audiência pública da Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal, na qual apenas o diretor de Assistência e presidente substituto da Funai, Aloysio Guapindaia, comparece. Eletrobrás e Ibama não enviam representantes e sequer justificam a ausência para a comissão. Durante o evento, a índia kayapó Tuíra – que, em 1989 empunhou um facão contra o atual presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz Lopes, então diretor da Eletronorte, em um protesto em defesa do Xingu – fica de pé em frente à mesa da Comissão de Direitos Humanos e aponta o dedo para o representante da Funai, dizendo que o governo os abandonou e agora ele mesmo os ameaça. – Os indígenas participam, ainda, de reuniões no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) e no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama). Na mesma semana, a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) envia ao relator da Organização das Nações Unidas (ONU), James Anaya, uma carta denunciando a violação do direito de consulta livre, prévia e informada, previsto na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e na Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas. O documento descreve o processo unilateral e atropelado do licenciamento e a violação do direito de consulta prévia, confirmando o descaso do governo brasileiro e a falta de diálogo com os povos indígenas sobre Belo Monte. Coiab e ISA solicitam que o relator recomende ao Estado brasileiro que realize as devidas consultas antes do leilão da obra.
2010
Fevereiro – O Ministério do Meio Ambiente libera Belo Monte sem conhecer os impactos da obra. A licença ambiental para construção da usina, publicada no dia 1º de fevereiro de 2010, demonstra que questões centrais para avaliar o impacto da obra ainda não estão esclarecidas.Parecer Técnico do Ibama, do final de novembro de 2009 e que não foi disponibilizado na internet, denuncia pressão política da Presidência da República para liberar a obra e indica que os estudos, superficiais, não conseguem prever o que acontecerá com os peixes num trecho de mais de 100 km de rio, e consequentemente com as pessoas que deles sobrevivem, sobretudo as comunidades indígenas ribeirinhas.
Fonte: Instituto Socioambiental (ISA)

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O que é que Eu tenho a ver com isso?

 “Presidente Dilma, nós nao queremos que no futuro, ao estudar a história de nosso país, vejam que tivemos a oportunidade de deixar o lugar mais saudável, justo e responsável, e nada fizemos. Pense no Brasil em que seu neto vai crescer.”

Parafraseando Ary Fontoura




Eu realmente gostaria que muitas pessoas vissem este video, entrassem no site e assinassem a petição. Hoje o Brasileiro perdeu a sua identidade e acha um "mico" sair as ruas e reivindicar algo por menor que seja e é por isso que nosso país está assim. Mas tambem estamos  encontrando uma nova forma, mais silenciosa porém muito mais poderosa; a internet. então creio eu que ninguem deve se importar de perder 10 minutos entrando no site e colocando o seu nome em algo que possamos sentir orgulho futuramente. Assim quando a história for contada comum final feliz todos nós poderemos dizer "Eu fiz parte disso, eu ajudei a impedir uma tragédia" Tenha tudo haver com isso... faça parte!!!!
Victor Lima

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

São 23 anos

O que fazer se não apenas agradecer a Deus por tudo que me deu a oportunidade de viver até aqui.
Essa escola dolorosa que durou 23 anos. preparando para um novo, um belo, um recompensador que está por vir.
Agradecer a quem me fez ser quem eu sou hoje, do modo que sou, a maneira como penso e e como ajo.
Victor Lima

domingo, 28 de outubro de 2012

Chupa!!!!!!


Hoje eu vi a Rita da vida real... Foi fantastico ver o brilho nos olhos da Adriana Esteves. Sendo aplaudida em pé por todo o Brasil hoje ela teve a sua vingança merecida, como ela mesma disse: "A Carminha foi um desabafo da Adriana"....
Parabens voce merecia isso.... Melhor ainda será no dia em que ela começar a receber os premios de melhor atriz

O QUE VI DA VIDA com JO SOARES - FANTASTICO 23/09/2012

Medo da morte é um sentimento inutil a gente vai morrer mesmo o q q qadianta ficar com medo...Eu tenho medo de não ser produtivo...

domingo, 21 de outubro de 2012

E hoje é um novo dia, de um novo tempo que começou;
E os nossos sonhos não serão mais verdade, mas um futuro nos espera; 
As Alegrias poderão não serão tantas;
novas possibilidades, muitas limitações e muito mais garra para recomeçar;
Uma nova maneira de enxergar a vida, com inumeras possibilidades, muitos cuidados; 
A partir de agora começa uma nova etapa, uma nova batalha;
As feridas de ontem servirão de escudo para tudo o que está por vir; 
Se as batalhas de ontem foram para fortalecer, a que se inicia hoje nos trará a glória. 
O Caminho até aqui não foi nada fácil e a partir de agora será mais doloroso ainda;

Victor lima

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Talvez algumas pessoas vejam esse video e digam; "Coitado" ou "Viu, tantas pessoas passam por problemas piores e vencem e eu aqui reclemando". 
Mas eu gostaria de saber se alguem vai encarar dessa forma; "Deus está me dando a oportunidade de saber que não importa o tamanho do meu sonho nem o quão eu me ache incapaz, Se eu realmente quiser, eu posso!


Victor Lima

sábado, 8 de setembro de 2012

Almas gêmeas existem?

Será que todo mundo tem a sua alma gêmea? Será que todos estamos aqui para encontrá-la?
Será que todo mundo poderá reconhece-la? Será que a alma gêmea é fácil de ser reconhecia?
Será que ela deve ser o nosso eterno sentimento que carregamos por toda a eternidade?
Será que ela atravessaria todo o plano e sairia do paraíso apenas para nos resgatar? 
Será que ela viria de tão longe só para nos dar a certeza que não estamos sozinhos ?
Será que realmente todos nós poderemos ser agraciados com alguem que nos entende com um simples olhar?
Será que podemos nós, tão pequenos, tão imperfeitos, ter alguem que nos torne gigantes, completos?
Será que com toda a nossa dor invidual que nos prende podemos ter alguem tão especial que torne livres, especial e felizes a nossa espera? 
Não posso responder por que não não tenho o conhecimento universal do coração e da alma humana. Mas posso afirmar que mesmo que dure varias vidas, que eu tenha de retornar aqui pelo resto da eternidade, eu vou sempre estar nessa busca, talvez eu já tenha encontrado, talvez não. Talvez voce já tenha passado por mim e eu nem tenha percebido. Mas se voce ainda não esta comigo é por que ainda não estamos prontos para passarmos nossa eternidade juntos....

Victor Lima

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Não se fazem mais como antigamente


Quem é apaixonado por novela como eu tem de concordar; nenhuma outra novela retratou uma fase tão importante vivida pelo nosso país; pouquíssimas novelas tiveram um elenco tão fabuloso. 
Brasil, década de 40, o país passa por uma fase turb
ulenta na politica, Os operarios faziam greve exigindo seus direitos, os grandes fazendeiros resistindo a aos estrangeiros que cresciam e prosperavam juntando-se e formando o que hoje chama-se cooperativa, a segunda geração de estrangeiros recem chegados aqui encontravam uma nova chance pra recomeçar uma nova vida. 
A Italia dominada pelo facismo, os judeus sendo perseguidos e o Brasil no auge do populismo.....

Tudo isso foi retratado nesta obra unica que no meio de toda esta bagunça contou lindas histórias de amor; amores com diversos conflitos culturais, sociais e politicos. 

Jamais esquecerei os casais maravilhos; Nina e o Morruga (josé Manoel), Marccelo e a professorinha Beatriz, Caterina e Mauricio. 
Tivemos tambem os triangulos, quadrilateros e etc... 
O Zequinha era a comédia, Gisele Itié a sensualidade, Caterine a doçura, Beatriz a doce romantica, Nina a Mulher moderna, forte e batalhadora, Justine a Dama da Noite; Franchesca a Viuva amargurada e assim vão seguindo os personagens maravilhosos dessa trama que trazia o Casal Toni e e Maria no centro de todo o enredo.....

Saudades de Grandes produções como essa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!




Victor Lima



quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Vamos nos Permitir!!!!

É em dias como hoje que deveriam me ver aqueles que se julgam normais e me olharam  certos de que eu estava caindo em mais uma enrascada jogando toda minha vida para o alto e correndo atras daquilo que me faz feliz.
Eu gostaria de coração que vissem o quanto eu estou cansado, mas por traz de tudo isso vissem tambem o brilho nos meus olhos, a satisfação que há no meu sorriso que aliás como há muito não permanecia por tanto tempo no meu rosto.
 A esses eu digo apenas que sigam em paz com suas vidas medíocres, certinhas e acomodadas.
Eu Resolvi me permitir... Me permiti o direito de de viver e buscar minha felicidade, e até agora tem dado muito certo obrigado...

Victor Lima

Fonte:lurosanova.blogspot.com

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Maria Bethânia - Oração ao Tempo

És um Senhor tão Bonito

Nada como ele para acalmar corações desesperados, juntar as migalhas e refazê-lo por inteiro livre de qualquer  fissura que possa vir a aparecer. 
Refaz a personalidade para que se possa encarar a vida de uma maneira mais alegre, bonita e radiante.
Com isso se está pronto para um novo começo; mais forte, mais seguro, mais responsável, mais experiente.
Victor Lima

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Você Acredita em Amor à Primeira vista?

Eu respondo que não!!!!
Amor não é algo que simplesmente acontece. O amor não brota do nada, não acontece simplesmente!
O amor precisa de tempo, afinidade, conhecimento, e cumplicidade para existir. 
Á primeira vista o que pode acontecer é o interesse. Até paixão pode ser! Aquela pessoa que cruza com você por acaso na rua, pode surgir. A coisa fica pior "ou melhor" quando acontece um segundo encontro. Aí rola uma conversa e o interesse  aumenta  as afinidades aumentam  e a partir desse momento se tudo se encaminhar e as coisas forem acontecendo e a cumplicidade for surgindo..... Aí o Amor pode acontecer!!!!!

Victor lima

Fonte:mocidadeallankardec.blogspot.com

segunda-feira, 23 de julho de 2012

PRA SER AMOR.



Uma Das musicas mais lindas que já ouvi. Ela me serviu de consolo e me ajudou muito em um momento muito dificil da minha vida. já tinha algum tempo que não a ouvia, mas hoje lembrei dela.
Tive hoje a certeza de que tudo passou por que quando ouvi senti apenas uma saudade gostosa, não teve aquela dor no peito nem as lágrimas rolando.


Victor Lima

sábado, 21 de julho de 2012

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Fiz a escolha certa

É sempre bom passar passar por novas experiencias. Muitas vezes sentimos medo de passar por mudanças por mais que não estejamos bem com com o hoje o amanhã é inseguro. Mas quando decidimos e  e arriscamos com planejamento acabamos vendo que foi muito melhor.
neste momento de nova fase, novo ambiente, novas pessoas, novas regras, e novos desafios o jogo da vida começa a ganhar um ar mais interessante e tudo parece fazer sentido e a certeza de ter feito a escolha certa começa a ganhar mais força.
Com a benção, proteção e orientação do pai.

Victor Lima

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Dessa vez não

É interessante como a vida da voltas mas algumas coisas não mudam. Por mais que essavolta tenha sido longa quando chegamos a aquele ponto de partida, nada mudou. As mesmas atitudes, as mesmas histórias.
A única diferença desta vez é que isso não vai me abalar, não vai me consumir. Desta vez eu não vou poder ser apontado nem acusado de não ter tentado. Fiz o possível mas isso não depende só de mim, não sou responsavel pelo mundo.
Outra duferença é que desta vez ninguém pode me acusar de não ter tentado. É muito fácil me chamar de ralapço e ingrato. mas quero ver terem peito de infrentar tudo que eu ja infrentei, passar anos encarado os medos e os traumas de uma vida inteira da forma que eu enfrentei, quase enlouquecer por conta das lembranças que eram remoidas e pertubavam a cabeça.
Mas isso serviu para que hoje  eu pudesse ter forças para não me deixar abalar novamente. Dessa vez eu tenho conciencia de que a minha parte eu fiz.

Victor Lima

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Homossexualidade e Bissexualidade .



Desde que resolvi me aceitar não passei por isso, mas sempre recebo relatos...
Acho que ninguem deve ficar calado condo sofre qualquer tipo de preconceito

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Coisas da Vida

Tomamos decisões em nossavida que muitas vezes não sabemos nem por que
Muitas vezes ficamos com medo, aquele friozinho incomodo na barriga.
Mas ao mesmo tempo não pensamos em consequencias; simplesmente acreditamos.
Nos jogamos de cabeça e encaramos tudas as dificuldades que vem pela frente;
Tudo em nome de algo que acreditamos, queremos, buscamos ou necessitamos.

Muitas vezes até tentamos nos segurar, mas afinal já deixamos de fazer tantas coisas;
Ja abrimos mão de tantas coisas que ficamos revoltados só de pensar em não fazer.

É nessa hora que uma simples frase inoscente vinda de alguem tão inesperado pode
ser o estopim pra tudo.

Aí só nos resta encarar tudo, acreditar naquele que tem o controle  de tudo e batalhar
para que algum dia  alguem perceba que aquilo que voce está fazendo tem sim um
propósito e pode sim ser uma forma de se viver, trabalhar e ser feliz com aquilo que
voce escolheu pra si.


Obrigado Sara, por ter estado sentada na minha cadeira e ter sido tão expontanea e ter
me feito relembrar o por que de eu querer largar toda a vida que eu tive um dia e deixei pra traz.


UMA BOA SEMANA A TODOS!
Victor Lima

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Tudo está certo quando está errado....

Tenho ouvido muito esta frase na ultima semana.
Ela tem se colocado de diversas maneira em minha frente.
E como eu não acredito no acaso, algo deve estar conspirando
para que entenda esta mensagem.

Pois bem, aceito o que está me sendo imposto.
Aceito que existam coisas que por mais que seja dedicada toda a nossa vida
só conseguiremos alcançá-las  quando e se realmente estivermos preparados.

Victor Lima

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Parece que eu vi um Filme! Parece que eu não Vivi!

Não consigo encontrar palavras para o que acabei de assistir



Tem de Ser Assim!!!!

Um Dia eu pedi a minha Lua e a minha mãe
Eu disse a ela que eu queria
Queria mais uma vez, nem que fosse apenas mais uma
Fui atendido
Meu corção voltou a bater
Logo depois apareceu voce. Assim!
Acho que não pedi direito pois voce não vê
Não como eu gostaria, não como eu desejo
Aprendi a confiar na minha protetora
sei que um dia ela o fara me enxergar da forma que espero
hoje prefiro tê-lo em minha vida da forma que tenho
Melhor do que não ter
Prefiro correr o risco de te ver ao meu lado distante do meu coração
a tê-lo distante de mim para sempre....


Victor Lima